Noites (inter)rompidas
A noite não foi fácil. Ultimamente nunca o são (as noites). Entre uma indisposição minha ou mil pesadelos do Pê, há sempre qualquer coisa que me (inter)rompe as noites. Hoje custou-me particularmente - abandonar uma cama quentinha com intervalos mais ou menos frequentes de 10 minutos e atravessar o corredor gelado para ir afagar-lhe a alminha chorosa, por muito amor que contenha, não deixa de levar uma pessoa ao desespero - ou acham que o estatuto de mãe vem acompanhado de um programa anti-cansaço-desespero-sono? A existir tal programa, seria o próximo investimento lá para casa, porque o regresso dos pesadelos e consequentes ataques incontroláveis de choro e gritos deviam ser proibidos nas estações frias, senão em todas elas...
Engulo o orgulho com a maledicência e as fabulosas campanhas anti-criancinhas-na-cama-dos-pais que sempre proclamei, recolho nos braços a "fadinha" e as "bús" e aconchego-o no meu ombro para o levar para o único sítio onde, por vício, mimo ou sabedoria infantil acoplada me proporciona e a ele próprio, uma noite mais calma.
Como alguém dizia: pela boca morre o peixe!
Engulo o orgulho com a maledicência e as fabulosas campanhas anti-criancinhas-na-cama-dos-pais que sempre proclamei, recolho nos braços a "fadinha" e as "bús" e aconchego-o no meu ombro para o levar para o único sítio onde, por vício, mimo ou sabedoria infantil acoplada me proporciona e a ele próprio, uma noite mais calma.
Como alguém dizia: pela boca morre o peixe!
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