a irmandade da cueca

Porquê que se diz um par de cuecas se ela é só uma? Não sei, talvez porque é sempre bom partilhar as coisas, mesmo as mais intímas... Mas como não há longe sem distância, e esta última existe, criamos aqui uma tertúlia virtual, em que os km não têm lugar e que por meias, completas ou ausentes palavras contamos o que nos vai na alma ou que simplesmente vai.

quinta-feira, abril 27, 2006

Today

Não posso deixar de partilhar convosco o relato do início do dia do meu filho e do pai dele, contado por mail pelo segundo, porque gostei muito dele, do relato. Também gosto muito deles, mas neste caso falo do relato. Aqui fica:
"O nosso Pê lá acordou, sempre a sentir que o mundo, leia-se a sua cama, lhe estava a desabar mesmo debaixo do corpo. A muito custo, lá abriu os olhos para ver aquele snack que dizia "devora-me ao teu melhor estilo" mas teve que esperar, primeiro o chi-chi, depois de vestido e cara pronta (lavada e com pomada), podes atacar. Não é bonito fazer chantagem com uma criança, mesmo com sono.
Lá fomos no "pópó pai" a perguntar pela "fenha", leia-se feira, para o caso de não teres o descodificador à mão. Bebemos café, hoje quis sair do carro, sabe-se lá porquê??
Fez sucesso, o costume: está tão grande, é mais forte que o meu neto que já tem 4... 4 longos anos. Não são animais de engorda, porquê o interesse de qual o maior? Bem, talvez tenha a sua componente maternal no meio: eu sou melhor mãe que tu, ou pai, talvez????
Chegados à "cóta" a coisa correu bem, os outros meninos já vinham do refeitório e nós ganhamos a corrida dos primeiros a chegar à sala, ficaram a ouvir uma história...
O resto do dia contas tu!!!!"

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