a irmandade da cueca

Porquê que se diz um par de cuecas se ela é só uma? Não sei, talvez porque é sempre bom partilhar as coisas, mesmo as mais intímas... Mas como não há longe sem distância, e esta última existe, criamos aqui uma tertúlia virtual, em que os km não têm lugar e que por meias, completas ou ausentes palavras contamos o que nos vai na alma ou que simplesmente vai.

quarta-feira, janeiro 25, 2006

Escassos segundos...

Aproveito este segundos para escrever, enquanto aguardo. Do outro lado da linha ouço uma música que faz com que imagine o ecran de uma Tv, em que aparece uma imagem a dizer : por motivos alheios à nossa vontade a emissão foi interrompida e segue dentro de momentos....Mas não estou em casa sentada confortavelmente no sofá ou na cama a ver televisão, estou ao telefone e enquanto aguardo pela resposta à minha pergunta, dão-me literalmente música. ...
Enquanto seguro o telefone entre o ouvido e o ombro, resolvo vir até aqui só para deixar o meu testemunho, no 25º dia do ano e em simultâneo penso que o Natal já foi há 1 mês. Meu Deus, o tempo voa e se ao menos nos divertissemos enquanto ele passa por nós. Eu sei, nem tanto ao mar, nem tanto à terra, há dias que sim, há dias que não, ao fim ao cabo a vida é como o tempo, às vezes faz sol, outras vezes chove,etc... Hoje apesar do cinzento do tempo, estou bem, tenho tanto para fazer que nem tenho tempo de pensar como estou, logo acho que estou bem, ou assim assim, ou como diz o bom português podia estar pior...
Mas faz-me falta um pouco mais de vida, entre o trabalho, a ginástica, o descanso, o dormir, como alguém disse e não faço a mínima ideia quem:


"Life is what is happening while you are busy doing something else"

1 Comments:

  • At janeiro 25, 2006 5:47 da tarde, Blogger Sister Meg said…

    Pois...
    Vinha hoje de manhã a ouvir na rádio (e penso que se referiam a um estudo realizado já há algum tempo, não vejo a utilidade de realizarem outro para chegarem à mesma conclusão) que os portugueses são o povo mais pessimista da Europa. O fado e a saudade que orgulhosamente ostentamos como coisas únicas do nosso país, colam-se-nos ao corpinho como um peso e à pergunta: então como estás? respondemos invariavelmente: vai-se andando...
    Bem, bem, é que o pessoal nunca está. Há sempre uma melancolia, uma nostalgia e outtros sentimentos que não acabam necessariamente em "ia" mas que nos tolhem os sentidos e o ser.
    Ainda por cima agora já nem espanhola me apetece ser outra vez à custa da perseguição que por lá se iniciou aos fumadores e ao decretado fim da "siesta", que enjôo!!!

     

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