a irmandade da cueca

Porquê que se diz um par de cuecas se ela é só uma? Não sei, talvez porque é sempre bom partilhar as coisas, mesmo as mais intímas... Mas como não há longe sem distância, e esta última existe, criamos aqui uma tertúlia virtual, em que os km não têm lugar e que por meias, completas ou ausentes palavras contamos o que nos vai na alma ou que simplesmente vai.

quarta-feira, março 08, 2006

Não gosto…

… dos dias estereotipados que pressupõem determinadas atitudes e acções, e aqueles que não as tiverem são criticados e apontados como estando fora dos padrões politicamente correctos.

Hoje em dia há dia da Mãe, do Pai, dos Avós, da Mulher, da Criança, do Animal, da prima, da vizinha, da conhecida da colega do amigo da sobrinha daquela pessoa que vai ali à frente…. não há um dia sem que tenha uma comemoração qualquer. Já não há paciência.

Concordo com o reconhecimento do significado de alguns dias mas penso que caímos na banalização e agora tudo e todos têm direito a ter um dia, e o reconhecimento acaba por cair quase no ridículo perdendo todo o significado prevalecendo o interesse comercial.

É verdade que o que temos hoje – direitos e importância – foram conseguidos graças ao esforço e luta de muitas Mães, Pais, Avós, Mulheres, sofrimento das Crianças e dos Animais, … mas esse mérito deve ser reconhecido todos os dias, sem obrigação e porque acreditamos que o devemos fazer.

Assim, um beijo do tamanho do mundo a todos aqueles que prezam os outros por aquilo que representam e pelo respeito que todos merecemos!




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