a irmandade da cueca

Porquê que se diz um par de cuecas se ela é só uma? Não sei, talvez porque é sempre bom partilhar as coisas, mesmo as mais intímas... Mas como não há longe sem distância, e esta última existe, criamos aqui uma tertúlia virtual, em que os km não têm lugar e que por meias, completas ou ausentes palavras contamos o que nos vai na alma ou que simplesmente vai.

segunda-feira, setembro 18, 2006

Em atraso

Nas férias:


- o tempo esteve (quase sempre) maravilhoso;
- soube-me realmente bem não fazer quase 200km diários;
- as ondas estiveram grandes nuns dias e mais pequenas noutros;
- esmagou um copo à mesa do restaurante;
- fizemos muitos “buácos ianos” na areia;
- pelo menos uma ou duas cadeiras do restaurante eram arrastadas diária e impiedosamente pelo local, acabando inevitavelmente por causar estragos;
- comprámos novos “paujaanas” (com luz);
- a água do mar esteve (quase sempre) gelada;
- recebemos visitas que adorámos;
- aprendeu com o Zé “Muia” a fazer diabolo;
- mantivemos os rituais de há anos no que diz respeito a (des)horários;
- quando havia confusão, havia muita confusão, quando deixou de haver confusão senti muitas saudades dela/deles;
- voltou a ter pesadelos e noites agitadas;
- fiquei alérgica ao sol, com milhares de borbulhinhas e um comichão insuportável;
- não teve absolutamente medo nenhum do mar, mesmo sem saber nadar;
- as birras agravaram-se;
- “performaram-se” artes circenses na praia;
- cortou a língua com os dentes;
- apesar da alergia adquiri um agradável tom bronzeado;
- já temos muitas saudades da praia;
- foi muiiiiiiiiiito bom!

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