Mudança
Há alturas da vida em que tudo muda
Ou tudo parece mudar
A vida segue por um novo caminho
Ou será que segue unicamente o seu caminho
Talvez não mude assim tanto
Talvez fosse para ser assim desde o início
Porque será que dizemos mudar e não simplesmente viver
Porque é isso, a vida não muda
Continua igual a ela própria,
E ela própria não é mais de que uma sucessão de acontecimentos
Às vezes iguais, às vezes diferentes
Ela permanece fiel à sua essência
De ser como é, seja lá como isso for
É bom saber que podemos contar com isso
Com a vida, pois essa também é certa
Embora com uma validade que não vem impressa na embalagem
Catalogá-la é uma tendência
Mas não está correcto
Nunca sabemos,
Todas as escolhas, todas as esquinas que dobramos
Levam-nos numa direcção ou noutra
Nunca saberemos o que aconteceria se tivéssemos feito a outra escolha
Porque essa perdeu o direito a existir a partir do momento que não existiu
Fazemos o que fazemos,
Nós somos o centro e as pontas da espiral
4 Comments:
At junho 25, 2006 12:25 da tarde, MCDB said…
para mim a vida não tem essas estradas que falas.. o segredo está em te aperceberes que a vida são só caminhos.. e que a tua prisão é te convenceres que existem estradas para seguires.. com sinais ou regras..
para mim existem atalhos, saltar cercas, ultrapassar ribeiros ou montanhas.. e a cada momento avalio se é o melhor caminho, sem me deixar dormir. Porque as nossas decisões são sempre as melhores.
gostei muito do conteúdo do poema.. pode-se lhe pode chamar isso?
apelo às Sisters que visitem e comentem o http://irmandadedoscabroes.blogspot.com
força aí nesses posts!!!
At junho 25, 2006 12:44 da tarde, Sister Nemm said…
A cada momento se escolhe um caminho, a cada gesto se fez uma escolha por muito insignificante que ela seja.
A falsa segurança de se ficar sempre no mesmo lugar e adiar decisões só nos traz desilusões e fraqueza ao espírito.
Somos sempre mais fortes do que supomos...
At junho 26, 2006 11:13 da manhã, Sister Meg said…
E mesmo por isso, por sermos o centro e as pontas da espiral, somos nós que a movemos. Umas vezes sentimos o vento a favor e essa espiral move-se como um peixe que desliza rápido à frente dos nossos dedos, outras, como um elefante sentado, analogia que ouvi/li dita pelo presidente da Câmara de Santarém. Não alcançando nem um estado nem outro, vamos mivimentando a espiral como conseguimos, mas sempre com força de vontade! Beijos.
At junho 26, 2006 11:14 da manhã, Sister Meg said…
Claro que não vamos mivimentando... o que queria dizer era movimentando. Tu entendes...
Enviar um comentário
<< Home