sexta-feira, abril 28, 2006
quinta-feira, abril 27, 2006
Today
Fez sucesso, o costume: está tão grande, é mais forte que o meu neto que já tem 4... 4 longos anos. Não são animais de engorda, porquê o interesse de qual o maior? Bem, talvez tenha a sua componente maternal no meio: eu sou melhor mãe que tu, ou pai, talvez????
Chegados à "cóta" a coisa correu bem, os outros meninos já vinham do refeitório e nós ganhamos a corrida dos primeiros a chegar à sala, ficaram a ouvir uma história...
O resto do dia contas tu!!!!"
E não é que fui mesmo....
A pedido de várias famílias e com o intuito de esclarecer outras, fui mesmo "viajar", está certo que o meu texto foi feito com base em algum autor romântico, como Camilo Castelo Branco ou Júlio Diniz e a realidade acabou sendo mais algum escritor realista, como o Paul Auster ou Ian McEwan, mas de qualquer forma fui!Ao contrário do pressuposto não me levantei cedo, mas também não era muito tarde, deixei tudo mais ou menos arrumado, peguei no livro e na minha garrafa de àgua e rumei à margem sul de carro. Ao passar ao magnífica ponte 25 de Abril, no dia 25 de Abril, os meus olhos cruzaram-se com milhares de automobilistas que faziam o caminho inverso, enchendo as três faixas de rodagem até onde a minha vista alcançava! Boa, pensei, acho que vou ter que dormir por cá. Juntei-me aos meus companheiros de viagem em Almada e rumei à praia do destino. Uma vez mais o fluxo de quem vai para cá e quem vai para lá ocupam o mesmo espaço ao mesmo tempo e acabei por demorar mais de 1 hora para chegar à praia, entre um pára-arranca, que faria um Martini perfeito para o James Bond (shaken, not stern, é assim que ele diz?ou é assim que se escreve?). Finalmente chego à praia, à esplanada onde, pelo estado da mesma, dava para perceber que todos aqueles com que tinham passado por mim, tinham estado naquele mesmo sítio. Caos e gente a mais, para o meu sonho. Peço um sumo de cenoura, leio um pouco do meu livro e às 19:30 vou-me embora sem ter pisado a Areia, mas tinha estado lá, era um facto.
quarta-feira, abril 26, 2006
Que excitação! Que orgulho!
sábado, abril 22, 2006
Lisboa (Belém) - Costa de Caparica (Trafaria) com escala em Porto Brandão
Acho que como eu está quase toda a gente e, nesta altura do ano em que os feriados abundam que nem abelhas no mel, muita gente parte à procura do Verão, ou simplesmente, à procura de sair daqui. Na 5ª feira durante um jantar divertido, dos 4 convivas à mesa, um ia para Nova Iorque e ou a outra para a Tunísia. Ai que vontade de ir também algures por aí, escolher um destino em que seja declaradamente Verão, meter-me num avião em boa companhia e ir, ir, ir, ir....
Mas não dá, esta fase da minha vida está como as lições de moral da mãe quando se tem 15 anos: “nem tudo pode ser como tu queres”, e é verdade, não dá para ser, por motivos de profissionais (€) não posso ir de férias, não posso sair daqui.
Por isso, como quem não tem cão caça com gato, e na crença de dias melhores, resolvo brincar aos veraneantes e fazer de conta, para a semana também vou viajar: faço uma lista do que quero levar, levanto-me mais cedo e deixo tudo arrumado, faço a mala com a cesta do piquenique, ponho na mochila um bom livro para ler e o mp3, desta vez só levo bagagem de mão, ponho um casaco quente que nunca se sabe, desactivo o serviço de caixa de voz do telemóvel, mando sms aos meus amigos a dizer que ligo quando voltar(1), pondero se vou de carro ou de táxi, mas depois penso que há lá um parque(2)que não se paga e levo o carro, verifico se tenho o BI comigo, cartão MB, e algum dinheiro de bolso em moeda local, saio para estar no local de embarque 30 minutos antes, vou para a bilheteira, peço o bilhete, à janela, é claro!, aguardo na sala de embarque com algum nervoso miudinho, observo quem está à minha volta, penso se vão em negócios ou lazer, peço que a criança que grita fique sentada na outra ponta da classe turística. Conforme chega a hora, aproximo-me das portas de embarque, quero ser das primeiras a chegar, as portas abrem dou o meu bilhete, sigo à procura do melhor lugar(3), arrumo a mala no compartimento acima da minha cabeça, ponho-me confortável, aperto o cinto das calças e sorriu, consegui, estou a caminho, lixa-me a escala(4), detesto ter que as fazer e não ir logo directo para o destino final, mas estou tranquila, sei que existe mais do que um transfer(5) e se perder um a seguir há outro. Relaxo, pego no livro e aproveito a viagem, dentro em pouco estarei na praia, no destino(6) escolhido por mim...
Bom fim de semana e boa viagem!
(1) Amadora
(2) Belém (estação Fluvial)
(3) Cacilheiro para Trafaria
(4) Porto Brandão
(5) Carreira TST (Transportes a Sul do Tejo)
(6) Costa de Caparica
sexta-feira, abril 21, 2006
Altas temperaturas
Depois dos diazinhos de férias, praia e sol, voltou a subir-lhe a temperatura e as últimas três noites foram de vigílias, aconchegos, chorinhos e benurons. Não passou e inevitavelmente voltámos ao consultório. O diagnóstico foi o mais simples, aquele que serve para tudo quando não se encontra mais nada: virose. Do mal o menos, disse a médica, digo eu. Desta vez não foram necessários antibióticos, os mal/benditos antibióticos.
quinta-feira, abril 20, 2006
Quase uma semana depois...
Considerem-se beijadas.
quarta-feira, abril 19, 2006
Quarta-feira de cinzas
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A quarta-feira de cinzas é o primeiro dia da Quaresma no calendário cristão ocidental. As cinzas que recebemos neste dia convida a todos a reflectir sobre o dever da conversão, da mudança de vida, recordando a passageira, transitória, efémera fragilidade da vida humana, sujeita à morte. Ela ocorre quarenta dias antes da Páscoa sem contar os domingos (que não são incluídos na Quaresma); ela ocorre quarenta e quatro dias antes da Sexta-feira Santa contando os domingos. Seu posicionamento varia a cada ano, dependendo da data da Páscoa. A data pode variar do começo de Fevereiro até a segunda semana de Março
Alguns cristãos tratam a quarta-feira de cinzas como um dia para se lembrar a mortalidade da própria mortalidade. Missas são realizadas tradicionalmente nesse dia nas quais os participantes são abençoados com cinzas pelo o padre administrando a cerimónia. O padre marca a testa de cada celebrante com cinzas, deixando uma marca que o cristão normalmente deixa em sua testa até o pôr-do-sol, antes de lavá-la. Esse simbolismo relembra a antiga tradição do Oriente Médio de jogar cinzas sobre a cabeça como símbolo de arrependimento perante a Deus (como relatado diversas vezes na Bíblia). No Catolicismo Romano, é um dia de jejum e abstinência.
Sei que estou 49 semanas atrasada, mas de certa forma e dada a quadra festiva e/ou religiosa que passámos, achei adequado chamar ao dia de hoje 4ª feira de cinzas. Não que esteja a lembrar a mortalidade da própria mortalidade, mas sim porque voltei ao quotidiano do comum dos mortais.....sim, voltei a trabalhar!
Não estou triste, nem depressiva, nem chateada, mas confesso que me incomoda cair na realidade outra vez, quando tive uns diazinhos de descanso. É tão bom acordar às horas que quero, não ter horários para as refeições, o autorizar-me a comer “quase” tudo o que me apetece simplesmente porque estou de férias, mesmo que estas sejam só de 4 dias!
Gostei destes dias, foram dias simples passados no campo, onde a vida é orientada pelo sol, não pelo relógio, onde tudo é mais calmo, onde o sol brilha e os passarinhos cantam, onde a vida também é simples, pelo menos para quem está só de passagem, como eu.
Na agenda ainda ficaram mais uns quantos sítios que queria visitar, uns passeios de bicicleta, uns restaurantes que queria ir, mas não me importei, redescobri o campo, tive tempo para mim mesma, e sei que posso sempre voltar, que as verdes paisagens ribatejanas vão esperar por mim, que os sítios e os restaurantes também vão continuar a existir, e o mais importante é que eu estive lá e gostei de estar, aproveitei o momento, o descanso, o dolce fare niente, a lareira e o sol.
Por isso para mim, hoje o dia é de cinzas, o “fogo” da minha liberdade já se apagou, resta-me o que sobra depois de tudo arder, hoje faço o jejum dos dias que passaram e abstenho-me de parte da minha individualidade, que tenho que ceder em prol da engrenagem em que me encaixo para viver. Mas tenho na carteira, um euromilhões feito em Tomar, confesso-me, sou como toda a gente, tenho fé que, um dias destes, o avião estacionado na garagem seja o meu e que possa acordar e dizer, hoje apetece-me ir trabalhar, simplesmente porque quero....
quinta-feira, abril 13, 2006
Já que é Páscoa
Sei que já toda agente conhece, é um "clássico" desta quadra festiva, mas já agora fica para a posteridade o porquê da Páscoa....
Criancinha chata e curiosa:
- Pai, o que é a Páscoa?
- Ora, Páscoa é .... bem... é uma festa religiosa!
- Igual ao Natal?
- É parecido. Só que no Natal comemora-se o nascimento de Jesus, e na Páscoa, se não me engano, comemora-se a sua ressurreição.
- Ressurreição?
- É, ressurreição. Maria, vem cá!
- Sim?
- Explica a esta criança o que é ressurreição para eu poder ler o meu jornal descansado.
- Bom, meu filho, ressurreição é tornar a viver após ter morrido. Foi o que aconteceu com Jesus, três dias depois de ter sido crucificado. Ele ressuscitou e subiu aos céus. Entendido?
- Mais ou menos... Mãe, Jesus era um coelho?
- Que é isso menino? Não me diga uma coisa destas! Coelho! Jesus Cristo éo Pai do Céu! Nem parece que este menino foi baptizado! Jorge, este menino não pode crescer assim, sem ir à missa pelo menos aos domingos. Até parece que não lhe demos uma educação cristã! Já pensaste se ele diz uma asneira destas na escola? Deus me perdoe! Amanhã vou matricular esta criança na catequese!
- Mãe, mas o Pai do Céu não é Deus?
- É filho, Jesus e Deus são a mesma coisa. Vai estudar isso na catequese. É a Trindade: Deus é Pai, Filho e Espírito Santo.
- O Espírito Santo também é Deus?
- É sim.
- E Fátima?
- Sacrilégio!!!
- É por isso que na Trindade fica o Banco Espírito Santo?
- Não é o Banco Espírito Santo que fica na Trindade, meu filho. É o Espírito Santo de Deus. É uma coisa muito complicada, nem a mãe entende muito bem, para falar a verdade nem ninguém, nem quem inventou esta asneira a compreende. Mas se perguntar à catecista ela explica muito bem!
- Bom, se Jesus não é um coelho, quem é o coelho da Páscoa?
- (gritando) Eu sei lá! É uma tradição. É igual ao Pai Natal, só que em vez de presentes, ele traz ovinhos.
- O coelho põe ovos?
- Chega! Deixa-me ir fazer o almoço que eu não aguento mais!
- Pai, não era melhor que fosse galinha da Páscoa?
- Era, era melhor, ou então peru.
- Pai, Jesus nasceu no dia 25 de Dezembro, não é? Que dia que ele morreu?
- Isso eu sei: na sexta-feira santa.
- Que dia e que mês?
- ??????? Sabes que eu nunca pensei nisso? Eu só aprendi que ele morreu na sexta-feira santa e ressuscitou três dias depois, no sábado de aleluia.
- Um dia depois portanto!
- (gritando) Não, filho - três dias!
- Então morreu na quarta-feira.
- Não! Morreu na sexta-feira santa... ou terá sido na quarta-feira de cinzas? Ah, miúdo, já me confundiste! Morreu na sexta-feira e ressuscitou no sábado, três dias depois!
- Como!?!? Como!?!?
- Pergunte à sua professora da catequese!
- Pai, então por que amarraram um monte de bonecos de pano na rua?
- É que hoje é sábado de aleluia, e a aldeia vai fingir que vai bater em Judas. Judas foi o apóstolo que traiu Jesus.
- O Judas traiu Jesus no sábado?
- Claro que não! Se ele morreu na sexta!!!
- Então por que eles não lhe batem no dia certo?
- É, boa pergunta.
- Pai, qual era o sobrenome de Jesus?
- Cristo. Jesus Cristo.
- Só?
- Que eu saiba sim, porquê?
- Não sei não, mas tenho um palpite de que o nome dele tinha no apelido Coelho. Só assim esta coisa do coelho da Páscoa faz sentido, não acha?
- Coitada!
- Coitada de quem?
- Da tua professora da catequese.
segunda-feira, abril 10, 2006
Paz
Preciso de parar o conta quilómetros, repor níveis energéticos e ao mesmo tempo acalmar.
À falta da possibilidade e conjuntura para outros apetecidos voos, aproveitaremos o fim de semana grande e dois desejados dias de férias para cheirar o iodo e ver o mar aqui perto e não haverá cinzentismos nem chuviscos que me demovam.
Chegou de mansinho...
2ª feira
sexta-feira, abril 07, 2006
Sexta-feira
Finalmente chegou o dia mais esperado da semana, a 6ªF, aquele dia fantástico que antecede 2 dias, ou para algumas de nós dia e meio, de descanso, marcado por uma ausência aceite e pré-establecida do local onde nos aprisionamos de livre e espontânea vontade cerca de 8 a 10 horas diárias.
Pela semana tão calma para o nosso blog, deduzo que foram dias problemáticos e ocupados para os restantes membros da irmandade, ou então dias marcados por uma completa falta de inspiração...com estados de espírito a acompanharem a cor do céu.
Para mim, foi uma semana complicada, problemática, chata, maçadora, stressante, ocupada e em certas alturas desesperante, mas já passou e se me perguntarem o que aconteceu,não sei, tenho vindo a especializar-me em apagar da memória os factos mais negros da minha semana de trabalho depois de resolvidos. E esta já passou, excepto por uma coisa que ainda não fiz e nem sei muito bem como vou fazer, será melhor pensar nisso 2ªF? Eventualmente...
De resto, foi uma semana pacata a nível social, quebrada por ontem ter ido ver a "Avalanche". Nada de especial, banal, humor básico e imediato, se exceptuarmos uma tirada ou outra, como por exemplo "Borba o grego", inserido no contexto em que as personagens já tinham bebido uns copitos a mais. O que gostei menos ainda foi o fim, era tão previsível que até doeu, mais menos daquele género, preciso de acabar isto e é já. O que "safa" a peça são os actores, todos comediantes de renome na nossa praça, Ana Bola, Miguel Guilherme, Maria Rueff, Maria Vieira e Bruno Nogueira (puto com piada!), e que já atingiram um estatuto que lhe é possível dizer a maior banalidade e quase todos acham piada.
E pronto, resta-me desejar à irmandade um bom fim de semana!